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VIDEO MAPPING

    Video mapping ou projeção mapeada consiste na projeção de conteúdo imagético sobre superfície previamente delimitada.

    Se, por exemplo, o objeto a ser mapeado é uma esfera, a janela da projeção será esférica e não retangular, como em um cinema, ou se um projetor é apontado para uma coluna, a fim de que apenas aquela coluna acenda, só haverá incidência de luz sobre ela e no formato dela ao invés da tradicional tela retangular que um projetor iluminaria. Isto significa que projeção mapeada é, por princípio, luz recortada.

    Esta técnica possibilita novas formas de se pensar a criação de conteúdo imagético, que pode e deve se adequar e dar personalidade à superfície mapeada. Ela oferece a possibilidade de alterações exclusivamente virtuais do espaço, ou seja, o objeto mapeado muda visualmente mas não fisicamente, pois afinal de contas ele permanecerá o mesmo de antes, intacto, após o desligamento dos projetores.

    Desta forma pode-se, por exemplo:

  • mudar a cor de uma parede a cada hora, o que seria no mínimo inviável se isso fosse feito com tinta, fisicamente;

  • pode-se alterar a ambiência de um espaço sem a necessidade de uma reforma física;

  • ou pode-se animar um objeto, torná-lo vivo, mudar sua textura, contar uma estória através dele, valorizando-o.

    E isso tudo pode ser feito com som, em sincronia com a imagem, pois o conteúdo pode ser apenas visual mas pode também ser audiovisual (som + vídeo), o que se configura, ao lado da supracitada intervenção espacial não destrutiva, como um dos principais diferenciais da projeção mapeada em comparação com as outras técnicas.

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